O Brasil nunca teve tantos festivais de música como agora. Mas por trás dos palcos, dados e tendências apontam para um futuro que exige maturidade e atenção.
"Pressão por experiências “instagramáveis”, que muitas vezes custam mais do que entregam."
Isso aqui me pegou porque é uma dissonância cognitiva muito zoada que parte do público acaba tendo. O que é experenciar o "instagramável" quando a vida é ao vivo? Aí fico com outra dúvida: essa perspectiva é fomentada por conta do padrão dos materiais de promoção ou também por conta de uma geração que prioriza validar a vivência selando em fotografias e vídeos nas redes sociais ao invés de apenas viver o que os festivais estão ali entregando no ao vivo?
Excelente análise! O The Town de 2023 foi último festival que eu participei. Entre ele a o Lolla de 2014 - 2017 tem um gap enorme em qualidade e experiência do usuário.
Primeiro que um espaço que era feito pra unir virou sinônimo de exclusão: cada vez mais ingressos VIPS e Lounges com privilégios e vantagens, segundo pela poluição de marcas para dar brindes fajutos com filas enormes e humilhantes.
Em 2023 percebi que o povão é o SKU menos lucrativo da empresa, ele focam no premium e gastam rios de dinheiro com VIP do VIP pra influencers. A percepção que tive é uma necessidade constante de firmar a falta de conforto do ingresso geral para que a percepção de valor do Premium seja destacada.
A única coisa boa que teve de lá pra cá foi a melhora nos banheiros. Não tenho vontade nenhuma de ir em outro festival e seu texto trouxe vários motivos que eu concordo demais!
"Pressão por experiências “instagramáveis”, que muitas vezes custam mais do que entregam."
Isso aqui me pegou porque é uma dissonância cognitiva muito zoada que parte do público acaba tendo. O que é experenciar o "instagramável" quando a vida é ao vivo? Aí fico com outra dúvida: essa perspectiva é fomentada por conta do padrão dos materiais de promoção ou também por conta de uma geração que prioriza validar a vivência selando em fotografias e vídeos nas redes sociais ao invés de apenas viver o que os festivais estão ali entregando no ao vivo?
Excelente análise! O The Town de 2023 foi último festival que eu participei. Entre ele a o Lolla de 2014 - 2017 tem um gap enorme em qualidade e experiência do usuário.
Primeiro que um espaço que era feito pra unir virou sinônimo de exclusão: cada vez mais ingressos VIPS e Lounges com privilégios e vantagens, segundo pela poluição de marcas para dar brindes fajutos com filas enormes e humilhantes.
Em 2023 percebi que o povão é o SKU menos lucrativo da empresa, ele focam no premium e gastam rios de dinheiro com VIP do VIP pra influencers. A percepção que tive é uma necessidade constante de firmar a falta de conforto do ingresso geral para que a percepção de valor do Premium seja destacada.
A única coisa boa que teve de lá pra cá foi a melhora nos banheiros. Não tenho vontade nenhuma de ir em outro festival e seu texto trouxe vários motivos que eu concordo demais!
Por sinal, até citei os festivais em um texto que fiz, falando que tudo tá ficando pior (de propósito) e mais caro. Se quiser conferir: https://conversas.substack.com/p/consumo-pagamos-mais-levamos-menos
Ah esqueci de comentar uma fala do CEO do Rock in Rio: nos nossos festivais o artista ou atração é commodity. O foco é na experiência.